sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Apenas um registro
Estava deitada na minha cama e peguei um antigo livro de poesias da Cecilia Meireles que tenho e adoro. Tipo uma compilação dos melhores poemas.
Minha intenção era ler apenas o prefácio da edição escrito pelo incrível Fabricio Carpinejar.
E não é que me deparo com um parágrafo que me lembrou exatamente a poesia que postei ontem! Olha só:
"O verso equipara-se às braçadas no oceano. Trata-se de um processo respiratório, de controle de ar. Mergulhar na sensação e subir a tona para respirar. Uma conclusão afetiva do fundo sucedida por uma observação prática da superfície. Subir com os olhos para prever o ponto em que se nadou e novamente mexer os braços em direção ao fundo. Inspirar, respirar. (...)"
Acabei me lembrando de uma cena no final do filme Naúfrago com o Tom Hanks em que ele fala:
- Eu sei o que preciso fazer. Eu preciso respirar.
Enfim acho que é bem isso. Alguns se sentem bem no fundo do mar. Outros são "peixes de superfície". Mas no final estamos todos no mesmo oceano.
Respirar... Talvez seja essa a solução de muitos problemas.
Minha intenção era ler apenas o prefácio da edição escrito pelo incrível Fabricio Carpinejar.
E não é que me deparo com um parágrafo que me lembrou exatamente a poesia que postei ontem! Olha só:
"O verso equipara-se às braçadas no oceano. Trata-se de um processo respiratório, de controle de ar. Mergulhar na sensação e subir a tona para respirar. Uma conclusão afetiva do fundo sucedida por uma observação prática da superfície. Subir com os olhos para prever o ponto em que se nadou e novamente mexer os braços em direção ao fundo. Inspirar, respirar. (...)"
Acabei me lembrando de uma cena no final do filme Naúfrago com o Tom Hanks em que ele fala:
- Eu sei o que preciso fazer. Eu preciso respirar.
Enfim acho que é bem isso. Alguns se sentem bem no fundo do mar. Outros são "peixes de superfície". Mas no final estamos todos no mesmo oceano.
Respirar... Talvez seja essa a solução de muitos problemas.
Marcadores:
fatos da vida,
Filmes,
filosofia,
o que estou lendo,
palavras,
pensamentos
terça-feira, 26 de outubro de 2010
O eterno mergulho
Mais fácil fixar minha atenção no invisível,
no que nossas comuns palavras já ditas.
Sou mais inteira quando fico assim: Sensível.
Como aqueles peixes de águas profundas, esquisita.
Muito mais interessante a chance do sonho
do que a realidade pesada da rotina.
Só que agora, já velha enfrentei uma escolha,
subo para superfície. Não bem o que queria.
Fui por causa de você e de um possível futuro.
Vou, fico um pouco, mas sempre volto pro fundo.
Minha vida é assim: Todo dia um mergulho.
no que nossas comuns palavras já ditas.
Sou mais inteira quando fico assim: Sensível.
Como aqueles peixes de águas profundas, esquisita.
Muito mais interessante a chance do sonho
do que a realidade pesada da rotina.
Só que agora, já velha enfrentei uma escolha,
subo para superfície. Não bem o que queria.
Fui por causa de você e de um possível futuro.
Vou, fico um pouco, mas sempre volto pro fundo.
Minha vida é assim: Todo dia um mergulho.
Marcadores:
30 anos,
autoretrato,
filosofia,
pensamentos,
poesia
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Reciclagem
Acho engraçado isso:
O meu passado é o presente/futuro de alguém.
Indo mais além:
O meu presente/futuro foi o passado de alguém.
Somos todos reaproveitáveis.
O meu passado é o presente/futuro de alguém.
Indo mais além:
O meu presente/futuro foi o passado de alguém.
Somos todos reaproveitáveis.
Marcadores:
cotidiano,
dualidade,
fatos da vida,
filosofia,
memórias,
namoro,
palavras,
pensamentos
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
A pedra do Drummound
Acabei de chegar em casa após um dia inteiro de trabalho.
Estava voltando super cansada e no meio do caminho parei em um sinal numa grande avenida. Olhei pela janela e vi um grupo de 4 crianças numa praça.
Elas tinham no máximo 10 anos, estavam sem as blusas e corriam por entre os esguichos de água das fontes da praça.
Davam gargalhadas, faziam piruetas, davam pulos.
Fiquei olhando e pensei: Alegria é uma coisa meio que contagiosa!
As pessoas olhavam e sorriam também! Nada mais revigorante do que ver a felicidade mesmo que alheia.
Logo em seguida, e não me pergunte o porquê, eu me lembrei do poema "No meio do caminho" do Drummond.
Eu e ele somos muito diferentes!
No meio do meu caminho não tinha uma pedra, no meio do meu caminho tinha uma flor.
Estava voltando super cansada e no meio do caminho parei em um sinal numa grande avenida. Olhei pela janela e vi um grupo de 4 crianças numa praça.
Elas tinham no máximo 10 anos, estavam sem as blusas e corriam por entre os esguichos de água das fontes da praça.
Davam gargalhadas, faziam piruetas, davam pulos.
Fiquei olhando e pensei: Alegria é uma coisa meio que contagiosa!
As pessoas olhavam e sorriam também! Nada mais revigorante do que ver a felicidade mesmo que alheia.
Logo em seguida, e não me pergunte o porquê, eu me lembrei do poema "No meio do caminho" do Drummond.
Eu e ele somos muito diferentes!
No meio do meu caminho não tinha uma pedra, no meio do meu caminho tinha uma flor.
Marcadores:
365 dias,
autoretrato,
belo horizonte,
cotidiano,
delicadezas,
fatos da vida,
filosofia,
memórias,
palavras,
pensamentos
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Minhas delicadezas
1 - As flores da primavera;
2 - Chá quente de camomila;
3 - A cor laranja clara;
4 - Minha mãe;
5 - Ver desenho nas nuvens;
6 - Nós dois detados no nosso futuro sofá;
7 - Soprar um dente de leão.
2 - Chá quente de camomila;
3 - A cor laranja clara;
4 - Minha mãe;
5 - Ver desenho nas nuvens;
6 - Nós dois detados no nosso futuro sofá;
7 - Soprar um dente de leão.
Marcadores:
365 dias,
autoretrato,
cotidiano,
delicadezas,
detalhes,
listas
Assinar:
Postagens (Atom)