quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Mudança

Por quais caminhos deveríamos andar
Para acertar o rumo correto?
Quantas dores devemos carregar
Para endireitar uma vida deserta?

Pra que manter o veneno
Que carrega no peito?
Se é a alma que enobrece.
O corpo apenas padece!

Cruel seria por pensar que o nada
Alimenta minha vida?
Ou mais cruel seria morrer abraçada
Na minha própria alegria?

Pra que olhar para o céu e ver
A estrela mais brilhante?
Se você insiste em ser
Um ser errante?

2 comentários:

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, Carolina!
Muito interessante esse seu questionamento. As dores, os descaminhos, as desilusões são tantas! . . .
Essa do "ser errante" está ótimo!
Sucesso! Um abraço,

Oliveira

Juliana ♥ disse...

Gostei muito do poema.
Profundo, sobre nossos conflitos! Muito bom.

Beijos.