Depois de algum tempo
enfim aconteceu.
Me acostumei, a não ter (Te).
Aprendi a acordar de manhã,
descer rua abaixo comigo.
Repaginei meu olhar
e não mais esperava (Te).
Chegava o final de semana
e eu tranquilamente deitava
na cama e não (Te) pensava.
Minha mente descolou (Te).
Não por não mais amar.
Não por não mais querer.
Mas sim por sobrevivência.
Esquecer (Te) para viver.
Agora me flerto nervosa.
Por saber (Te) ver.
Por saber ansiosa (Te) sentir.
Por saber não mais sozinha.
Terei que reaprender a (Te) ter.
domingo, 23 de maio de 2010
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5 comentários:
Que lindo, você que escreveu?
Bonito, mas esta dor solitária é tão triste...
Fique com Deus, menina Carolina de Castro.
Um abraço.
Muito bela e sentida sua poesia, parabéns.
A vida obriga a reinventarmo-nos mesmo que às vezes mais sós. Muito bom poema
Beijos
Leva-e-traz
:)
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