domingo, 23 de maio de 2010

(Te)

Depois de algum tempo
enfim aconteceu.
Me acostumei, a não ter (Te).
Aprendi a acordar de manhã,
descer rua abaixo comigo.
Repaginei meu olhar
e não mais esperava (Te).
Chegava o final de semana
e eu tranquilamente deitava
na cama e não (Te) pensava.

Minha mente descolou (Te).
Não por não mais amar.
Não por não mais querer.
Mas sim por sobrevivência.
Esquecer (Te) para viver.

Agora me flerto nervosa.
Por saber (Te) ver.
Por saber ansiosa (Te) sentir.
Por saber não mais sozinha.
Terei que reaprender a (Te) ter.

5 comentários:

Anônimo disse...

Que lindo, você que escreveu?

Daniel Savio disse...

Bonito, mas esta dor solitária é tão triste...

Fique com Deus, menina Carolina de Castro.
Um abraço.

Arnoldo Pimentel disse...

Muito bela e sentida sua poesia, parabéns.

Veiga disse...

A vida obriga a reinventarmo-nos mesmo que às vezes mais sós. Muito bom poema
Beijos

Meire disse...

Leva-e-traz

:)