domingo, 3 de fevereiro de 2008

Saudade

Dentro do peito
Aperta lá no fundo
Aperto de outro mundo
Um ponto que entra
Persiste e agüenta
Tudo some
Nada mais existe
Sem esquecimento
Apenas em momentos
A única verdade
É o que sinto:
Saudade

5 comentários:

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, Carolina!
Gostei muitíssimo de "Saudade"
É muito interessante o modo simples
com que você diz as coisas: sintético, mas nas entrelinhas lê-se
uma infinidade de coisas.
Deus ilumine sua inspiração.
Um abraço em seu coração,

Oliveira

Mário Liz disse...

" a saudade é fera que morde. que dilacera devagar. dói e aquece de mansinho. adoça a língua e amarga o paladar"

- Prima Face - (Mário Liz, Bruno Floriano)

linda a leveza do teu poema ... um verdadeiro alento de brisa.

sol da manhã ...

Anônimo disse...

A próxima carta que eu lhe enviar será com um poema que eu escrevi sobre saudades!

Começa assim:

Saudades e mais Saudades
Saudades de você

...

continua

Beijo!

Márcia Leite. disse...

Ahh, gostei demais dos teus escritos!
Gosto dessa linguagem bem enxuta, tudo dito com o mínimo.

Te adicionei aqui.

Beijabraço!

=)

Meire disse...

'É só saudade, mas dói tanto quanto te olhar, dói como fome, como falta do que respirar...'


Vou linkar seu blog.

Parabéns por ele!

beijos