Que graça teria, se de nada soubesse?
Se nada aprendesse ou tivesse?
Mas quanta beleza seria, se a vida flutuasse.
E eu desmedida, por muitos querida,
a ti abandonasse?
E pouco adiantaria, por mais que você tentasse,
eu jamais seria completamente preenchida.
Pois o vazio que tenho no peito
é com raízes profundas que se agarram
no meu mais esquecido anseio.
Caminhando pelos caminhos antigos,
nada peço, nada espero.
Apenas aceito, o que é meu por direito.
domingo, 30 de dezembro de 2007
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4 comentários:
Há caminhos que têm mais cor quando estamos bem acompanhados.
Carolina, muito obrigado pelo seu comentário e por ter gostado do SEM DIMENSÕES, espero quer você volte a me visitar e compartilhe através do seu comentário com os meus pensamentos.
Um ótimo 2008, com muita paz e sucesso!
Atenciosamente,
João Paulo.
Obrigada pelo seu comentário.
Chaplin realmente se tornou inesquecível na memória de muitos.
Boa sorte com o seu blog, tem tudo pra dar certo! :)
Feliz 2008!
gostei quando escreveu que nada espera e aceita
é um traço de sabedoria que transcende muito além ao comodismo que a maior parte pode enxergar ao ler esse trecho.
Quando vc se livra de alguns pensamentos e espectativas, a vida flui mais fácil!
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